Conselhos e Recomendações para Pais (Parte 1)
Se o seu filho apresenta alguns dos sintomas de gaguez, para ter a certeza e solucionar o possível problema poderá procurar a ajuda de um especialista (Terapeuta da Fala). É importante perceber se se trata de um simples período de disfluência normal ou se a criança já apresenta sinais de uma verdadeira gaguez.
É fundamental que, mesmo gaguejando a criança se sinta confortável e confiante quando fala com os outros, sem vergonha e medo e que tire prazer das conversas.
Aqui ficam alguns conselhos que os pais podem utilizar no dia-a-dia de modo a promover o bem-estar da criança:
o Não considere o seu filho gago nem se refira a ele como tal.
o Fale abertamente sobre a gaguez (adequando o diálogo à idade da criança), mas não faça disso um grande problema.
o Escute tranquilamente o que o seu filho tem para lhe dizer, mostrando-se interessado, e olhando-o sempre diretamente.
o Aceite as falhas ou quebras de ritmo no seu discurso, pois elas fazem parte do processo de aquisição da linguagem.
o Não a interrompa nem complete as palavras e frases, a criança vai sentir-se pressionada.
o Dê tempo para que a criança se expresse.
o Aprenda a deixar de “corrigir” a fala do seu filho e assegure-se de que ninguém tenta fazê-lo.
o Evite comentários como «tem calma e fala devagar», «pensa antes de falar», «respira antes de falar».
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Conselhos e Recomendações para Pais (Parte 2)
o Não permita que a criança se aperceba de que a forma como fala o preocupa.
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Conselhos e Recomendações para Pais (Parte 3)
Ficam neste post, os últimos conselhos que gostaríamos de dar aos pais de forma a ajudarem os seus filhos:
o Crie e mantenha rotinas. A sua alteração pode aumentar a ansiedade ligada à gaguez.
o Evite fazer-lhe muitas perguntas, obrigando-o a falar. Deixe que seja ele a fazê-lo livremente.
o Não force o seu filho a falar em situações stressantes ou incómodas.
o Promova situações em que ele sinta a necessidade de contar acontecimentos do seu dia-a-dia.
o Reserve alguns momentos diários para conversar com ele num ambiente sossegado e tranquilo.
o Ajude a criança a desenvolver trabalhos construtivos e passatempos.
o Promova a autoconfiança da criança, elogiando-a por tudo aquilo que ela faz bem.
o Caso não tenha percebido o que a criança disse, repita o que percebeu em vez de pedir à criança para o fazer.
o Crie e mantenha rotinas. A sua alteração pode aumentar a ansiedade ligada à gaguez.
o Evite fazer-lhe muitas perguntas, obrigando-o a falar. Deixe que seja ele a fazê-lo livremente.
o Não force o seu filho a falar em situações stressantes ou incómodas.
o Promova situações em que ele sinta a necessidade de contar acontecimentos do seu dia-a-dia.
o Reserve alguns momentos diários para conversar com ele num ambiente sossegado e tranquilo.
o Promova a autoconfiança da criança, elogiando-a por tudo aquilo que ela faz bem.
o Caso não tenha percebido o que a criança disse, repita o que percebeu em vez de pedir à criança para o fazer.
Antes de o tentar ajudar é necessário que abandone ideias falsas e superstições que tem sobre e gaguez e adquira alguns conhecimentos sobre o desenvolvimento normal da linguagem e o desenvolvimento da gaguez.
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Conselhos e Recomendações para Educadores de Infância: Parte 1
As crianças passam grande parte do seu tempo na escola, deste modo torna-se fundamental que os educadores de infância adotem algumas estratégias para melhorar o ambiente da criança que gagueja.
Aqui ficam alguns conselhos:
o Fale pausadamente e com entoação exagerada, tenha um comportamento tranquilo e paciente, transmitindo à turma este exemplo.
o Explique à turma o que é a gaguez. Explique que a criança gaga não é diferente de ninguém.
o Estabeleça um contacto frequente com a família para acompanhar o desempenho da fala da criança em casa.
o Adote uma postura de acolhimento, não demonstre pena. Transmita à criança que gagueja a sensação que compreende a sua dificuldade em falar.
o Não peça para a criança falar dessa ou daquela maneira.
o Compreenda que a gaguez não tem nada a ver com inteligência, peça à criança que gagueja o mesmo que pede às outras crianças, com exceção da fala.
o Em atividades pré-escolares, nunca deixe a criança para o final da brincadeira, porque essa atitude pode aumentar a ansiedade e o medo.
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Conselhos e Recomendações para Educadores de Infância: Parte 2
Deixamos aqui mais alguns conselhos que esperemos que sejam úteis:
o Incentivar a criança a participar nas atividades orais que fizerem.
o Promova a fluência e consequentemente a auto-estima dela através de atividades (lengalengas, imitação, falar em coro, etc…).
o Perceba os dias mais fáceis e os mais difíceis da criança, evitando expô-la, respeitando os dias mais difíceis;
o Elogie a criança para que esta não ganhe medo de se exprimir.
o É importante induzir as crianças a utilizar o silêncio no ato comunicativo, assim saberão esperar alguns segundos antes de responder.
o Dê tempo à criança para falar, mantendo o contacto ocular e evitando completar as suas frases.
o É importante que a criança saiba que o professor não se incomoda com a sua gaguez.
o Crie um ambiente de fala seguro no seio da turma, ensinando a esta as regras comunicativas.