quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Da Gaguez de Desenvolvimento à Gaguez Crónica: Parte 2

No caso das disfluências ocorrerem frequentemente, a criança começa a detetar as reações das pessoas à sua fala, que muitas vezes são de impaciência, de ansiedade, de preocupação, ou poderão até mesmo ser comentário desagradáveis.
Ao aperceberem-se desta situação começam a interiorizar que já não são capazes de controlar a sua fala. Sempre que a criança deseja falar, algo involuntário a retém no início ou a meio de uma frase, não lhe permitindo passar a sua mensagem como gostaria.
Assim, tende a procurar novamente a facilidade com que até então era capaz de produzir as primeiras palavras e algumas frases e, para isso, intensifica a força dos músculos destinados à produção de fala e em músculos complementares, o que dá origem a expressões faciais tensas e exageradas, e a movimentos involuntários como piscar os olhos, tremer os lábios, menear a cabeça…
A fala deixa assim de ser uma ferramenta ao serviço da criança e passa, na maioria dos casos, a condicionar o seu comportamento. O medo de falar e ficar retido numa palavra instala-se, e a criança começa a condicionar a sua vida, escolhendo apenas situações que considera de fala segura.
Estamos assim, perante uma criança com uma gaguez crónica.

Da Gaguez de Desenvolvimento à Gaguez Crónica: Parte 1

É particularmente no período dos 2 aos 6 ou 7 anos, que observamos na criança um significativo desenvolvimento a diversos níveis. Nesta fase muitas das crianças apresentem uma gaguez fisiológica, uma situação transitória, de curta duração e integrante do processo de desenvolvimento.
A aprendizagem da fala é um processo bastante complexo e dinâmico. Tal como qualquer outra aprendizagem, esta segue-se segundo determinadas etapas e leva o seu tempo.
É perfeitamente normal que a criança não seja logo capaz de falar fluentemente e que a sua fala apresente disfluências normais (hesitações, repetições, pausas…), uma vez que, a criança precisa de tempo para organizar mentalmente o que tenciona expressar. Estas disfluências podem também ser designadas por gaguez fisiológica ou gaguez de desenvolvimento.
O rápido fluxo de pensamento, geralmente associado à ansiedade para contar rápido algo importante que o impressionou ou que acabou de aprender, contribui para que a criança apresente dificuldades para produzir um ritmo regular e suave na sua fala.
Na maioria das crianças, as disfluências fisiológicas não deixam sequelas e ocorrem de forma pontual durante o desenvolvimento de aquisição da linguagem (especialmente entre os 3 e os 5 anos). Passado este período, aproximadamente cerca de 75% a 85% adquirem a fluência normal.

Conselhos para Educadores: Parte 2

       Deixamos aqui mais alguns conselhos que esperemos que sejam úteis:

o Incentivar a criança a participar nas atividades orais que fizerem.

Promova a fluência e consequentemente a auto-estima dela através de atividades (lengalengas, imitação, falar em coro, etc…).

Perceba os dias mais fáceis e os mais difíceis da criança, evitando expô-la, respeitando os dias mais difíceis; 

Elogie a criança para que esta não ganhe medo de se exprimir.

É importante induzir as crianças a utilizar o silêncio no ato comunicativo, assim saberão esperar alguns segundos antes de responder.

Dê tempo à criança para falar, mantendo o contacto ocular e evitando completar as suas frases.

É importante que a criança saiba que o professor não se incomoda com a sua gaguez.

Crie um ambiente de fala seguro no seio da turma, ensinando a esta as regras comunicativas.

Conselhos para Educadores: Parte 1

As crianças passam grande parte do seu tempo na escola, deste modo torna-se fundamental que os educadores de infância adotem algumas estratégias para melhorar o ambiente da criança que gagueja. 
Aqui ficam alguns conselhos:

o Fale pausadamente e com entoação exagerada, tenha um comportamento tranquilo e paciente, transmitindo à turma este exemplo.

o Explique à turma o que é a gaguez. Explique que a criança gaga não é diferente de ninguém.

o Estabeleça um contacto frequente com a família para acompanhar o desempenho da fala da criança em casa.

o Adote uma postura de acolhimento, não demonstre pena. Transmita à criança que gagueja a sensação que compreende a sua dificuldade em falar.

o Não peça para a criança falar dessa ou daquela maneira.

o Compreenda que a gaguez não tem nada a ver com inteligência, peça à criança que gagueja o mesmo que pede às outras crianças, com exceção da fala.

o Em atividades pré-escolares, nunca deixe a criança para o final da brincadeira, porque essa atitude pode aumentar a ansiedade e o medo.

Conselhos para Pais (Parte 3)

       Ficam neste post, os últimos conselhos que gostaríamos de dar aos pais de forma a ajudarem os seus filhos:

Crie e mantenha rotinas. A sua alteração pode aumentar a ansiedade ligada à gaguez.

Evite fazer-lhe muitas perguntas, obrigando-o a falar. Deixe que seja ele a fazê-lo livremente.

o   Não force o seu filho a falar em situações stressantes ou incómodas.

o Promova situações em que ele sinta a necessidade de contar acontecimentos do seu dia-a-dia.

o  Reserve alguns momentos diários para conversar com ele num ambiente sossegado e tranquilo.

o Ajude a criança a desenvolver trabalhos construtivos e passatempos.

o Promova a autoconfiança da criança, elogiando-a por tudo aquilo que ela faz bem.

o  Caso não tenha percebido o que a criança disse, repita o que percebeu em vez de pedir à criança para o fazer.
Antes de o tentar ajudar é necessário que abandone ideias falsas e superstições que tem sobre e gaguez e adquira alguns conhecimentos sobre o desenvolvimento normal da linguagem e o desenvolvimento da gaguez.

Conselhos para Pais (Parte 2)

       Aqui deixamos mais alguns conselhos:

o   Não permita que a criança se aperceba de que a forma como fala o preocupa.

o   Controle as suas reações: expressões de desagrado ou de preocupação em relação à forma como ele se exprime; suspiros; movimentos dos dedos revelando stress, etc.

o   Quando ele está a gaguejar, utilize as suas expressões faciais para lhe comunicar que é mais importante aquilo que ele diz do que a forma como o faz. Mostre-se tranquilo.

o   Sirva de modelo à criança. Habitue-se a falar sem pressa com pausas mais frequentes, utilizando frases simples e curtas.

o   Procure que todos aqueles que contactam com a criança aprendam a escutar e a esperar a sua vez de falar. Não se interrompam.

o   Atrase as suas respostas por alguns segundos, de forma a que a criança perceba que a resposta não tem que ser imediata.

o   Leia para a criança sempre com uma voz tranquila e com expressividade.

Conselhos para Pais (Parte 1)

Se o seu filho apresenta alguns dos sintomas de gaguez, para ter a certeza e solucionar o possível problema poderá procurar a ajuda de um especialista (Terapeuta da Fala). É importante perceber se se trata de um simples período de disfluência normal ou se a criança já apresenta sinais de uma verdadeira gaguez.
É fundamental que, mesmo gaguejando a criança se sinta confortável e confiante quando fala com os outros, sem vergonha e medo e que tire prazer das conversas.
Aqui ficam alguns conselhos que os pais podem utilizar no dia-a-dia de modo a promover o bem-estar da criança:

o   Não considere o seu filho gago nem se refira a ele como tal.

o   Fale abertamente sobre a gaguez (adequando o diálogo à idade da criança), mas não faça disso um grande problema.

o   Escute tranquilamente o que o seu filho tem para lhe dizer, mostrando-se interessado, e olhando-o sempre diretamente.

o   Aceite as falhas ou quebras de ritmo no seu discurso, pois elas fazem parte do processo de aquisição da linguagem.

o   Não a interrompa nem complete as palavras e frases, a criança vai sentir-se pressionada.

o   Dê tempo para que a criança se expresse.

o   Aprenda a deixar de “corrigir” a fala do seu filho e assegure-se de que ninguém tenta fazê-lo.

o   Evite comentários como «tem calma e fala devagar», «pensa antes de falar», «respira antes de falar».

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ernesto - O Menino com Gaguez

       Olá a todos!
       Hoje deixamos aqui uma sugestão de leitura para todos aqueles que queiram saber um pouco mais acerca desta patologia, de uma forma divertida e simples de ser compreendida.


       Publicado em Novembro de 2010, Ernesto, O Menino com Gaguez em família é um livro infantil sobre a gaguez na infância com uma história interessante para qualquer idade.

"Neste simpático livro, Mónica Gaiolas explica-nos que ter uma gaguez não é assunto raro, nem difícil ou estranho. Pela voz de um rapaz que vai iniciar a escola, compreendemos como ela surge, evolui, o impacto que tem na vida do próprio e dos outros. E aprendemos a não esquecer que uma gaguez marca a forma como uma criança olha para si própria e a maneira como os outros a vêem, num eterno espelho de trocas emocionais que nem sempre é tarefa fácil para todos os que estão nela envolvidos. Ninguém tem uma gaguez se estiver sozinho."
                                                                                  Pedro Strecht



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Dia Internacional da Gaguez

Hoje, dia 22 de Outubro, assinala-se o Dia Internacional da Gaguez!

       O Dia Internacional da Gaguez foi criado em 22 de Outubro de 1998.  Esta data foi escolhida pela International Fluency Association (IFA - Associação Internacional da Fluência) e pela International Stuttering Association (ISA - Associação Internacional da Gaguez).


       Deixamo-vos de seguida um vídeo, com uma mensagem do Terapeuta da Fala Gonçalo Leal para o Dia Internacional da Gaguez.



domingo, 21 de outubro de 2012

Etiologias: Fatores SócioAmbientais

       Relativamente às pequisas nesta área, o ambiente não é considerado como uma das causas da gaguez, mas sim como um fator externo que influencia a instalação e o agravamento da gaguez.
        Vamo então, de seguida apresentar alguns fatores precipitantes desta perturbação da comunicação: 
  •      Ernesto, O Menino com Gaguez
    Influência parental (Pressão do ambiente): as reações negativas ou controladoras dos pais face à criança que começa a gaguejar podem fazer surgir na criança sentimentos negativos, condutas de evitamento/ isolamento e ainda zanga, aumentado mais a tensão.
 Muitas vezes, os pais diagnosticam erradamente as disfluências que podem ocorrer na fala das crianças (na fase de grande desenvolvimento linguístico) como gaguez. Esta reação causa na criança medo de falar, evitando, assim, as interrupções normais. (Johnson, 1959)
  • Exigência excessiva quanto à correção da fala
  • Modelo de fala das figuras significativas: o ambiente linguístico vivido pela criança pode muitas vezes afetar a fluência desta, se os seus modelos de fala se caracterizarem por um débito de fala elevado, uma sintaxe complexa ou até devido a situações de comunicação demasiado competitivas.
  • Acontecimentos pontuais com forte implicação afetiva (mudança para uma nova casa, o divórcio dos pais ou a morte de um familiar): este género de acontecimentos podem provocar alterações na estabilidade e segurança da criança, bem como o aumento de tensão, conduzindo ao aparecimento ou aumento da gaguez em crianças vulneráveis a esta perturbação. 
  • Tensão crónica no seio da família ou sentida na escola 
  • Pressão temporal, quando o tempo da família ou da criança estão sobrecarregados de atividades
  • Aspetos geradores de dificuldades psicomotoras
  • Dispor de um potencial importante de energia

    sábado, 20 de outubro de 2012

    Etiologias: Fatores Psicológicos

                Geralmente, a gaguez aparece muitas vezes como sendo de origem psicológica. No entanto, vários investigadores, que se têm debruçado sobre este tema, não consideram esta hipótese correta acreditando que a ansiedade e os distúrbios emocionais/psicológicos são apenas uma consequência da gaguez, e não a sua causa (Gaiolas, 2010).
     
               Por outro lado, existem alguns investigadores que defendem que a gaguez poderá ter uma base psicológica, instalando-se e tornando-se crónica através de um comportamento aprendido. Ou seja, a gaguez instala-se porque a pessoa associa insconscientemente falar a um aumento excessivo da tensão muscular, e consequentemente gagueja (Gaiolas, 2010).
     
     

    Etiologias: Fatores Neuroquímicos

                Ao nível da neuroquímica, sugere-se a existência de um excesso de concentração de dopamina (principal neurotransmissor dos núcleos de base que atuam no controlo de movimentos) no cérebro das pessoas gagas. (Gaiolas, 2010)
               Porém, também nesta área as investigações ainda não permitem chegar a conclusões extas sobre se esta será uma das causas da gaguez.
     

    Etiologias: Fatores Neurológicos

               Um dos factos de maior evidência de que o Sistema Nervoso Central constitui um fator predisponente da gaguez é a eliminação, quase imediata, do momento de gaguez com simples manipulações que não têm efeito direto e específico no sistema vocal, mas que afetam sobretudo o mecanismo de planeamento central. Estas manipulações, denominadas condições indutoras de fluência, incluem fala em coro, mascaramento auditivo, o canto ou ainda a leitura acompanhada de um estímulo rítmico, sendo os mecanismos mais efetivos os que envolvem a estimulação auditiva ou as alterações nos padrões de fala. O facto de a utilização de manipulações simples ser tão efetiva na redução da gaguez sugere que esta alteração pode ser indicativa de uma dificuldade na iniciação e no planeamento da fala (Brown et al., 2005).
                Relativamente ao estudo da organização neuronal das pessoas com gaguez, a aquisição de imagens cerebrais revelaram uma diminuição da atividade nas áreas corticais motoras e anomalias na lateralização.
               Das pesquisas realizadas nesta área, os resultados parecem apontar para uma maior atividade do hemisfério direito no processamento da fala das pessoas com gaguez, em comparação com as pessoas fluentes, cujo hemisfério esquerdo é o mais ativo (Gaiolas, 2010).
               A possível existência de algum tipo de distúrbio temporal entre as áreas de preparação e de execução da linguagem no hemisfério esquerdo das pessoas com gaguez também tem sido alvo de estudo (Gaiolas, 2010).
    Contudo, ainda não existem estudos significativos a este nível, fornecendo apenas hipóteses explicativas para a causa da gaguez.


    Etiologias: Fatores Genéticos

           Vários autores defendem a existência de uma predisposição genética para o desenvolvimento da gaguez, uma vez que existem estudos que comprovam uma maior incidência desta patologia em famílias nas quais já existem situações deste tipo. As pesquisas indicam que sensivelmente em cerca de 40% a 50% dos casos diagnosticados com gaguez há familiares com esta patologia (Gaiolas, 2010).
    Estudos com gémeos monozigóticos confirmam, também, a teoria da hereditariedade, uma vez que a gaguez ocorre mais frequentemente em ambos os membros de grupos de gémeos monozigóticos (os quais têm genes idênticos) do que em gémeos dizigóticos (os quais podem partilhar apenas metade dos seus genes) (Guitar, 2006). No entanto, estudos com alguns pares de gémeos monozigóticos revelaram achados discordantes, ou seja, um elemento do par de gémeos gaguejava e o outro não, o que demonstra a influência de fatores ambientais (Howie, 1981). Baseado nestes estudos, alguns fatores parecem ser hereditários, criando uma predisposição para a gaguez, podendo os fatores ambientais ser necessários para precipitar a gaguez em crianças que apresentam essa predisposição (Guitar, 2006). Estes fatores ambientais irão ser abordados, posteriormente, noutro post.
    Ainda recentemente foram realizados estudos que identificam mutações genéticas no gene GNPTSB como possível responsável por esta disfluência.
     No entanto, os estudos feitos ao nível da genética ainda são inconclusivos. Têm sido feitas investigações no sentido de se determinar até que ponto a predisposição genética por si só determinará o desenvolvimento de uma gaguez crónica, ou se existem fatores externos que influenciaram a instalação da gaguez a partir dessa predisposição genética.

    Etiologias da Gaguez

           Apesar de todas as investigações realizadas, não existem ainda respostas exatas acerca das causas da gaguez. Pensa-se no entanto, que esta não terá uma única causa, resultando da interação de diversos fatores. Considera-se assim, que a gaguez é de etiologia multifactorial.
           Existem 2 tipos de fatores que se pensa estarem na origem do aparecimento e desenvolvimento da gaguez:
    • Fatores predisponentes (genéticos, neurológicos, neuroquímicos e psicológicos)
    • Fatores precipitantes (fatores do desenvolvimento e do ambiente da criança)
           De momento, apenas se pode afirmar que a gaguez difere de pessoa para pessoa, daí ser complexa a identificação da etiologia desta patologia comunicativa.
           Nos próximos posts iremos fazer uma alusão a alguns fatores que podem explicar as possíveis causas da gaguez.

    Gaguez Infantil

           A gaguez infantil é um transtorno linguístico, um distúrbio da linguagem, que corresponde a uma comunicação confusa e, frequentemente, mal compreendida. Desenvolve-se sensivelmente entre os dois e os seis ou sete anos de idade, sendo a sua maior incidência por volta dos cinco anos.
           A criança gaga apresenta repetições, pausas e bloqueios na reprodução de sons e fragmentos de palavras, bem como uma desorganização entre o ato de pensar e falar. Ao tentar utilizar estruturas linguísticas mais complexas, é frequente verificar-se na criança o fenómeno da gaguez, que tende a diminuir e desaparecer quando o desenvolvimento linguístico melhora.
           É extremamente vulgar uma criança repetir sons ou palavras e ter bloqueios ao discursar uma vez que, é nesta altura que se observa nas crianças um significativo desenvolvimento linguístico. Qualquer aprendizagem leva tempo e tem uma sequência de etapas. Os pais deverão encarar tal facto com naturalidade pois, caso contrário, poderão vir a desenvolver gaguez. Como tal, a gaguez infantil pode ser considerada como uma situação transitória ou, por outro lado, tornar-se num problema permanente.

    O que é a gaguez?

    A gaguez é uma perturbação da fluência do discurso em que se verificam repetições (de sons, sílabas ou de palavras monossilábicas), bloqueios e prolongamentos de sons.
    Esta perturbação pode ser acompanhada de movimentos faciais ou corporais. Verifica-se também uma alteração a nível da respiração que se torna descontrolada, fraca coordenação dos músculos envolvidos na produção da fala, tremores incontrolados dos lábios ou da língua e acompanhamento da fala com tiques.
    Segundo Mónica Gaiola (2010): “A gaguez presenta assim muitas faces, podendo variar ao longo do dia, em função do meio ambiente e das situações sociais”.
    Van Riper (1992) considera que: “Não existe melhor pessoa para definir a gaguez que a própria pessoa que gagueja”.

    segunda-feira, 8 de outubro de 2012

    Mãos à obra...

           Numa fase inicial começámos por discutir acerca das diversas ideias que podíamos colocar em prática. Assim, depois de algum tempo a debater decidimos:
    1. Fazer um folheto para distribuir pelos infantários ou um poster para afixar nos infantários, de forma a divulgar a problemática da gaguez na idade pré-escolar aos pais e educadores. Tópicos que poderão ser abordados:
      • O que é a gaguez?
      • O que é a gaguez infantil?
      • Tipos de gaguez
      • Etiologia
      • Sinais de alerta
      • Consequências
      • Recomendações, conselhos e orientações para pais e educadores (Como lidar com crianças gagas)
      • Intervenção do Terapeuta da Fala
      • Mitos/ Curiosidades
      • (...)
    2. Fazer um livro. Criar uma história infantil de modo a explicar às crianças, de uma forma simples e divertida, a problemática da gaguez.
    3. Fazer uma espécie de montagem/vídeo que contenha toda a informação que recolhemos ao longo do semestre. Caso possuamos conhecimento de alguma criança gaga, tentar filmá-la em diversas situações de modo a conseguir complementar a montagem/vídeo.
               Com isto, o nosso principal objetivo é divulgar à comunidade alguma informação útil que poderá ajudar a uma melhor compreensão da gaguez.

    Apresentação

           Bem-vindos!
           Somos 3 alunas do 2º ano do curso de Terapia da Fala da Universidade do Algarve. No âmbito da unidade curricular de Perturbações de Fluência foi-nos sugerido a criação de um Blog. Nele, pretendemos publicar diversa informação sobre a gaguez na idade pré-escolar de modo a divulgar à sociedade esta problemática.  
           Uma vez que teremos que apresentar um trabalho final nesta unidade curricular vamos, ao longo do semestre, expor todas as etapas para a sua concretização.

           Visitem, comentem e partilhem conhecimentos :)
     

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