Vários
autores defendem a existência de uma predisposição genética para o
desenvolvimento da gaguez, uma vez que existem estudos que comprovam uma maior
incidência desta patologia em famílias nas quais já existem situações deste
tipo. As pesquisas indicam que sensivelmente em cerca de 40% a 50% dos casos
diagnosticados com gaguez há familiares com esta patologia (Gaiolas, 2010).

Ainda
recentemente foram realizados estudos que identificam mutações genéticas no
gene GNPTSB como possível responsável por esta disfluência.
No entanto, os estudos feitos ao nível da genética
ainda são inconclusivos. Têm sido feitas investigações no sentido de se
determinar até que ponto a predisposição genética por si só determinará o
desenvolvimento de uma gaguez crónica, ou se existem fatores externos que
influenciaram a instalação da gaguez a partir dessa predisposição genética.
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